O projeto de educação popular surge a partir de uma necessidade verificada na comunidade do bairro Bongaba/Magé, onde se percebe uma insuficiência de ofertas de equipamentos públicos de educação que possam subsidiar os jovens a se prepararem para o vestibular e para os concursos públicos.

 

Nesse sentido foi sugerido pelo sacerdote do Ile Asé Ogun Alakoro e presidente de honra do Quilombo Quilomba Paulo José dos Reis, a organização do projeto no território sagrado de Matriz Africana, aceito e coordenado pelo professor Geraldo Bastos, que vinha do desenvolvimento de uma experiência de 10 anos no SINTUPERJ (Sindicato dos Servidores da Uerj) e com o projeto de educação popular do sindicato e anteriormente no PVNC que funciona desde a década de 1990 na Catedral de Nova Iguaçu.

 

Nesse sentido, foi feito o chamamento para a formação do corpo docente com adesão de pessoas da comunidade e do próprio terreiro. Conseguimos nesses anos de funcionamento a aprovação de diversos participantes para as universidades públicas, mas conseguimos mais do que isso que foi uma mudança de pensamento filosófico que favoreceu um diálogo com pessoas de opções em diversas religiosidades e que a partir do projeto incorporaram em suas narrativas um discurso e uma cultura de paz.